Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil divulga “Carta de Manaus”

Publicado em 10 de novembro de 2023

Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil divulga “Carta de Manaus”

Publicado em 10 de novembro de 2023

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Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil (Consepre) divulgou nesta sexta-feira (10) a “Carta de Manaus”, que marcou o encerramento do evento na capital do Amazonas, após três dias de intensas discussões. O presidente do Consepre e chefe do Poder Judiciário do goiano, desembargador Carlos França, realizou a leitura da carta acompanhado da anfitriã da conferência e chefe do Poder Judiciário amazonense, desembargadora Nélia Caminha Jorge.

Os dirigentes dos tribunais assinaram a carta, apresentando quatro conclusões aprovadas por unanimidade. O primeiro ponto do texto assevera a necessidade de garantir a autonomia administrativa e financeira dos Tribunais de Justiça Estaduais e do Distrito Federal.

O segundo ponto destaca a necessidade da participação de representantes da Justiça Estadual no grupo de trabalho do Conselho Nacional de Justiça responsável por regulamentar a instalação do juiz das garantias.

A defesa do constante diálogo entre a Justiça Estadual e o Conselho Nacional de Justiça para deliberações sobre temas que possam ter repercussão em seu funcionamento e orçamento foi o terceiro ponto da carta.

Finalizando o documento, os dirigentes dos tribunais de justiça ressaltam a importância da adoção de boas práticas e inovações, como a inteligência artificial, para a modernização da gestão administrativa dos Tribunais de Justiça e dos serviços auxiliares à prestação jurisdicional.

Íntegra da Carta de Manaus

O Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil, reunido em Manaus-AM, ao fim do 8º Encontro do Conselho, havido nos dias 8, 9 e 10 de novembro de 2023, divulga, para conhecimento público, suas conclusões aprovadas por unanimidade.

1. ASSEVERAR a necessidade de se garantir a autonomia administrativa e financeira dos Tribunais de Justiça Estaduais e do Distrito Federal, insculpida na Carta Constitucional de 1988, essencial para o funcionamento célere e eficiente do sistema judiciário brasileiro.
2. DESTACAR a necessidade de participação de representantes da Justiça Estadual no grupo de trabalho do Conselho Nacional de Justiça responsável por regulamentar a instalação do juiz das garantias. Reforça-se a necessidade de observância das peculiaridades dos Tribunais de Justiça, decorrente da diversidade econômica, social, orçamentária e de infraestrutura tecnológica.
3 – DEFENDER o constante diálogo entre a Justiça Estadual e o Conselho Nacional de Justiça para deliberações sobre temas que possam ter repercussão em seu funcionamento e orçamento.
4- RESSALTAR a importância da adoção de boas práticas e inovações, como a inteligência artificial, para a modernização da gestão administrativa dos Tribunais de Justiça e dos serviços auxiliares à prestação jurisdicional.

Manaus, 10 de novembro de 2023

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