Palestra de conselheiro do CNJ trata da Regularização do Teletrabalho

Publicado em 03 de março de 2023

Palestra de conselheiro do CNJ trata da Regularização do Teletrabalho

Publicado em 03 de março de 2023

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primeira palestra promovida nesta 6ª edição do Encontro Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil (Consepre), aberto na noite desta quarta-feira (1º), sob a presidência do chefe do Poder Judiciário goiano, desembargador Carlos França, foi com o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luiz Philippe Vieira de Mello Filho.

Realizado no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, anfitrião do evento, o 6º Consepre trouxe um tema de interesse de todos os tribunais do País presentes no encontro e objeto da explanação do ministro Vieira de Mello Filho, que tratou da Regularização do Teletrabalho, considerando a Resolução CNJ Nº 481/2022. Ele foi o relator do procedimento no CNJ, que resultou na nova resolução tratando do assunto. O documento definiu, em novembro de 2022, regras para o retorno ao trabalho presencial de magistrados e servidores do Judiciário em todo o país. O TJGO já fez o retorno ao presencial em maio de 2022, mas como a grande maioria dos tribunais do País, finaliza o processo de regularização do tema de acordo com as normas do CNJ.

“Oportuna e esclarecedora, a palestra do ministro Vieira de Mello Filho dirimiu quaisquer dúvidas sobre a Resolução 481/2022. Seus esclarecimentos demonstraram a sintonia dos tribunais de justiça do Brasil com os objetivos de CNJ e no sentido de promover um atendimento de excelência aos jurisdicionados”, afirmou Carlos França (foto acima), que parabenizou o ministro pela explanação “objetiva e inteligente” sobre as regras para o retorno ao trabalho presencial de magistrados e servidores do Judiciário em todo o país.

O ministro do TST e conselheiro do CNJ afirmou que a Resolução Nº 481/2022 foi construída com base em eixos, como os de resolução de conflitos, acesso à Justiça, efetividade e direito da sociedade. Ele relembrou que, com a determinação, ficaram revogadas as resoluções divulgadas em 2020, como forma de adaptar o funcionamento do Poder Judiciário às restrições impostas pela pandemia da covid-19.

Autonomia administrativa

Segundo o Conselho Nacional de Justiça, a Resolução Nº 481/2022 preservou a autonomia administrativa dos tribunais para decidir situações específicas, sobre o trabalho remoto dos magistrados, desde que assegurado o comparecimento mínimo ao local de trabalho três vezes por semana, a produtividade igual ou superior à do trabalho presencial, a publicação prévia da escala de comparecimento presencial do juiz na comarca – com autorização da Presidência ou Corregedoria do tribunal – além de prazo razoável para a realização das audiências. Advogados e advogadas, defensores e defensoras, promotores e promotoras também receberão atendimento virtual.

Entre as outras alterações que esse julgamento trouxe aos normativos do Poder Judiciário, destacam-se mudanças na norma que permite o teletrabalho no Poder Judiciário. O Plenário do CNJ aprovou a limitação do número máximo de servidores em teletrabalho a 30% do quadro permanente da vara, gabinete ou unidade administrativa.

Presenças

Além do presidente do Tribunal de Justiça de Goiás e presidente do Consepre, desembargador Carlos França (na foto acima, ao centro), a mesa de honra durante a abertura e palestra do 6º Encontro do Consepre foi composta pelo desembargador José Arthur Filho (à esquerda, na foto), presidente do TJMG e anfitrião do evento; pelo vice-governador do Estado de Minas Gerais, Matheus Simões; o 1º secretário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Antônio Carlos Arantes, representando o presidente da ALMG, deputado Tadeu Martins Leite; pelo ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Luiz Philippe Vieira de Mello Filho (ao lado do presidente do Consepre, na foto acima); pelo vice-presidente do Consepre e presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, desembargador Marcos Alaor Diniz; pela vice-presidente de Cultura do Consepre e presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, desembargadora Iris Nogueira; pelo 1º vice-presidente do TJMG, desembargador Alberto Vilas Boas; pelo 2º vice-presidente, desembargador Renato Dresch; pela 3ª vice-presidente, desembargadora Ana Paula Nannetti Caixeta; pelo corregedor geral de Justiça de Minas Gerais, desembargador Corrêa Júnior; pela vice-corregedora geral de Justiça do TJMG, desembargadora Yeda Monteiro Athias. Ainda ocupou lugar de destaque na solenidade de abertura o conselheiro do CNJ, Marcelo Terto, e a Vice-Presidente da AMB e presidente da ASMEGO, juíza Patrícia Carrijo (na foto acima, entre o presidente do Consepre, desembargador França, e o conselheiro do CNJ, Marcello Terto).

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